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  • Foto do escritorEcomet Metais Sustentáveis

5 de setembro Dia da Amazônia: gigante pela própria natureza

Em 5 de setembro de 1850, Dom Pedro II criava a província do Amazonas, atual estado do Amazonas. Por isso, em 2007, foi instituído o Dia da Amazônia nessa mesma data com o intuito de incentivar a preservação da maior floresta tropical do mundo.


Rica em diversos recursos, a floresta tem uma importância incalculável para o Brasil e o mundo, tanto por sua biodiversidade quanto pela capacidade de regular temperaturas e a incidência de chuvas em muitas regiões do globo. Além disso, a vegetação é responsável por reciclar grande parte do carbono da atmosfera, atenuando fenômenos como o efeito estufa.


Por seus recursos, a região é extremamente visada por garimpeiros e latifundiários, de modo que os níveis de desmatamento da área estão em situação crítica há anos. A partir do manejo da terra, os povos indígenas viveram mais de cinco mil anos na região. E, atualmente, além de preservarem a biodiversidade que resta na floresta, eles também atuam contra a exploração do bioma.



A floresta garante as chuvas para boa parte da América do Sul e tem papel central no combate ao aquecimento global e às mudanças climáticas. Abriga imensa biodiversidade, com milhares de espécies de plantas e animais, algumas ainda desconhecidas ou pouco estudadas. É berço da maior bacia hidrográfica do mundo.


A importância da Amazônia e das florestas em um modo geral para o ser humano, não é só por garantir os processos biológicos, mas também por trazerem diversos benefícios à sociedade. Dentre esses benefícios podemos citar a melhoria na qualidade de vida, o fornecimento de recursos naturais, tais como recursos madeireiros e plantas medicinais.


Conhecida como 'Pulmão do mundo', a Floresta Amazônica é a maior floresta do mundo, com aproximadamente 7 milhões de quilômetros quadrados.


O que aconteceria se a floresta Amazônica fosse destruída?


O desaparecimento dos mais de 5,5 milhões de quilômetros quadrados que compreendem a região amazônica implicaria consequências sem precedentes: 20% da quantidade de água doce na Terra, presente nos rios amazônicos, sumiria do mapa, além da extinção de quase metade das espécies de plantas e animais do planeta, muitas delas ainda desconhecidas pelos cientistas. Em estudo recente publicado pela Universidade da Virginia, nos EUA, pesquisadores fizeram simulações em computador para concluir que a derrubada da floresta amazônica alteraria o regime de chuvas em todo o mundo, além de aumentar a temperatura global em 0,7 graus Celsius.


Preocupação


Desde a década de 1970, com a derrubada de árvores para a ocupação urbana e a agropecuária, mais de 755 mil quilômetros quadrados da Amazônia brasileira foram desmatados, o equivalente a três estados de São Paulo. Nos últimos dez anos, o ritmo do estrago caiu, mas continua preocupando os ambientalistas: entre 2013 e 2014, mais de 4,8 mil quilômetros quadrados da floresta foram destruídos.

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