top of page
Buscar

6 maneiras pelas quais as empresas podem ajudar a proteger o planeta

  • Foto do escritor: Ecomet Metais Sustentáveis
    Ecomet Metais Sustentáveis
  • há 5 dias
  • 5 min de leitura

Existem diferentes estratégias de ação que sua empresa pode colocar em prática para ajudar a proteger o planeta e contribuir para que as transformações necessárias para garantir um futuro sustentável para todos aconteçam.


1) Incorporando a Agenda 2030 nas estratégias de crescimento da empresa:

Em 2015, a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. O documento apresenta 17 objetivos universais para erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que as pessoas alcancem a paz e a prosperidade – os ODS. São eles:

Como agente importante de transformação, o poder privado tem um papel fundamental para o avanço dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.


A Agenda 2030 deve fazer parte das estratégias das organizações. Isso porque além de contribuírem para a resolução de problemas globais importantes – e que impactam diretamente os negócios –, os ODS apontam para oportunidades de inovação e de fortalecimento do relacionamento com o público.


A Agenda 2030 é especialmente relevante para as empresas porque reforça como os problemas que afetam o meio ambiente estão atrelados aos desafios sociais que impactam a humanidade.


Ao incorporar os ODS nas estratégias de crescimento empresarial, é possível construir caminhos para o desenvolvimento sustentável, cuidando do planeta e das pessoas.


2) Adotando boas práticas ambientais, sociais e de governança


A sigla ESG (do inglês, Environmental, Social and Governance) diz respeito a três áreas-chave para o desenvolvimento sustentável: meio ambiente, desenvolvimento social e governança. 


Meio Ambiente (Environmental

Os fatores ambientais estão relacionados à energia que a empresa utiliza e aos resíduos que ela gera. Ou seja, o E da sigla ESG diz respeito aos recursos que uma organização necessita para manter suas operações em dia – e os impactos de tudo isso no meio ambiente. Além disso, também se refere aos esforços para diminuição das emissões de CO2, que contribuem para o aceleramento das mudanças climáticas. 


Desenvolvimento social (Social

Os critérios sociais englobam os relacionamentos que a empresa tem e a reputação que fomenta com pessoas e instituições nas comunidades em que faz negócios. Portanto, nesse aspecto, analisam-se questões como diversidade e inclusão, relações de trabalho e direitos humanos. 


Governança (Governance

Governança é o sistema interno de práticas, controles e procedimentos que uma empresa adota para tomar decisões eficazes, cumprir a lei e atender às necessidades de todos os stakeholders. Assim, dentro dos critérios ESG, o G refere-se a um conjunto de regras ou princípios que definem direitos, responsabilidades e expectativas entre as diferentes partes interessadas na governança da empresas. 


O objetivo dos critérios ESG é simples: tornar as empresas mais sustentáveis, mais socialmente responsáveis e mais alinhadas em termos de processos e cumprimento da lei. 


Portanto, os fatores ESG podem ser utilizados como um guia de boas práticas de gestão que levam em conta o impacto das ações da empresa no meio ambiente e na sociedade. 

3) Participando de movimentos voltados para a construção de uma economia mais justa e inclusiva


Empresas que realmente se preocupam em proteger o planeta entendem que não é possível construir um futuro melhor sem levar em conta os impactos de suas operações no meio ambiente e nas pessoas.

É urgente ressignificar as métricas de sucesso no mundo corporativo. O lucro é importante, claro, mas não pode ser a única e principal referência para atestar um case de sucesso. 

Nesse sentido, cada vez mais movimentos empresariais ressaltam a importância de as empresas equilibrarem lucro e propósito.

Redes como as listadas abaixo agem para garantir que as empresas meçam os impactos de suas operações e que tenham estratégias voltadas à resolução de problemas socioambientais.

  • Sistema B
  • Capitalismo Consciente
  • Empresas Humanizadas
  • Comércio Justo
  • Pacto Global

4) Direcionando investimentos para apoiar a conservação dos ecossistemas e da biodiversidade global


As empresas também podem ajudar a proteger o planeta por meio de investimentos de impacto – ou seja, que têm o compromisso de gerar não só retorno financeiro, mas também impacto social e/ou ambiental mensurável. 


Na prática, ao mesmo tempo em que o investimento de impacto disponibiliza recursos para negócios de impacto social e/ou ambiental, proporciona retornos financeiros e socioambientais para investidores e viabiliza soluções inovadoras em larga escala para o enfrentamento dos desafios do nosso tempo.


Ou seja, esse é um mercado em crescimento e de grande relevância para o avanço das metas da Agenda 2030. Afinal, a inclusão financeira é  fundamental para o desenvolvimento sustentável, inclusivo e justo. 


5) Comprometendo-se com metas de redução e eliminação de emissões baseadas na ciência


O movimento global Science-based Targets (SBTi) – ou Metas Baseadas em Ciência* – oferece um caminho para empresas e instituições financeiras reduzirem suas emissões de gases de efeito estufa (GEE). 


*Para serem consideradas “baseadas na ciência”, tais metas precisam estar alinhadas ao que a ciência climática mais recente considera necessário para cumprir as metas do Acordo de Paris e limitar o aquecimento global a 1,5°C. 

 

Ao incluir metas baseadas na ciência em sua gestão de sustentabilidade, a empresa mostra que está efetivamente comprometida em diminuir e/ou zerar suas emissões. Assim, contribui para evitar desastres climáticos resultantes do aquecimento global – sobre o qual o poder privado tem uma enorme responsabilidade. 



6) Tornando suas operações, produtos e serviços mais circulares


A economia circular é um modelo de produção e consumo que envolve compartilhar, alugar, reutilizar, consertar, reformar e reciclar materiais e produtos existentes pelo maior tempo possível – estendendo o ciclo de vida dos materiais existentes e evitando a extração de novos recursos. 


Quando se trata de diminuir os impactos ambientais no nosso planeta, a circularidade está no centro dos debates. Afinal, o reaproveitamento de materiais atende a dois problemas ambientais importantes: 


  • A imensa geração de resíduos que são descartados de forma irresponsável no meio ambiente;

  • O alto volume de emissão de CO2 resultante da fabricação de novos materiais.


Segundo o relatório anual que mede a lacuna de circularidade ao redor do mundo, a economia global está cada vez menos circular e depende cada vez mais de materiais de fontes virgens.


De acordo com o estudo, os materiais que são reciclados e voltam à economia global representam apenas 7,2% de todas as entradas de materiais na economia. Na prática, isso significa que mais de 90% dos materiais extraídos da natureza são desperdiçados ou perdidos.


As empresas têm o potencial de liderar a transformação do mercado rumo a uma economia circular – diminuindo e/ou eliminando o desperdício, a geração de resíduos e a necessidade de extração de novos recursos.


Para isso, os negócios podem implantar inovações de processos, produtos e serviços que usam menos recursos virgens e promovam uma vida mais longa aos recursos já extraídos. Neste sentido, é possível oferecer serviços de manutenção e facilitar a desmontagem dos produtos para reutilização ou reciclagem, por exemplo. 


 
 
 

Comments


bottom of page